Em entrevista a programa de TV, Lira afirmou ainda que não há guerra com o senado por MP’s e que o apoio ao governo Lula só será testado após votações polêmicas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse em entrevista ao Canal Livre, programa da Band, que acredita na celeridade para votação do novo arcabouço fiscal. A nova medida vai substituir o regime de teto de gastos, em vigor desde 2016.

“A nossa expectativa é que o texto, chegando, designe o relator rapidamente, e que duas ou três semanas, no máximo, estaremos votando o texto em Plenário”, disse

Lira disse que não há possibilidade do Congresso aprovar aumento de impostos. O assunto ganhou espaço após a apresentação do novo arcabouço fiscal pela equipe econômica, que dependerá de uma elevação na arrecadação para ser viabilizado. “Não há de jeito algum. Isso nem o governo quer nem nós aprovaremos”

Lira comentou ainda sobre o projeto que trata do combate às fake news e regulação das redes sociais e afirmou que deve votar a medida ainda esse mês.

“Esse é um assunto que assombra e preocupa a todos. Mas essa questão terá uma definição agora entre o dia 26 e 27 no Plenário”, afirmou. O presidente da Câmara disse também que a polarização no Congresso Nacional tem por pano de fundo “as likes, as curtidas, as lacrações” nas redes sociais.

Sobre o apoio do governo dentro da Câmara, Lira disse que só será testado na votação de matérias mais polêmicas, como a desoneração de folha e a revisão de incentivos fiscais de determinados setores. “Não tivemos ainda um teste duro. As matérias mais complicadas chegarão agora, depois das comissões instaladas”, declarou.

Por último o presidente da Câmara negou que haja “guerra” com o Senado, disse que a Câmara apenas procura uma “proporcionalidade adequada” na formação das comissões mistas de análise das MPs. Hoje, há número igual de deputados e senadores nesses colegiados, e Lira defende o modelo da Comissão Mista de Orçamento, onde a presença de deputados é maior.

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